Não posso aceitar sussegado qualquer sacanagem ser coisa normal

Esse post tem a ver com amizade, com infância. Tem a ver com crescer, se tornar adulto, deixar de ser criança e voltar a ser. Tem a ver com respeito e caráter ou a falta deles. Tem a ver com injustiça. Sobre consentir ou lutar contra. Sobre não aceitar sussegado qualquer sacanagem ser coisa normal. Diz um pouco sobre tristeza e solidão. Fala de coisas bonitas que não deixarão de existir: bondade, alegria e amor. Sobre dar as mãos. Prevê passado no presente e um sol bem quente brilhando e pessoas reeguendo e reconstruindo o que foi derrubado.


Bola De Meia, Bola De Gude
Fernando Brant / Milton Nascimento

Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, carater, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sussegado qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
E me fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, carater, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sussegado qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
E me fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, carater, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sussegado qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Comentários

  1. Que bom lembrar dessa música hoje, me fez lembrar de quem eu sou, de quem eu fui e refletir sobre o futuro.
    Obrigada!!
    Cris

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Chegou até aqui, então manda o comentário...

Postagens mais visitadas deste blog

Sol

Piso estadual de salários em SC começa a vigorar em 2010

Crise da Economia Mundial e política de guerra contra a população no Brasil