Vamos aos números

Maior exemplo de pesquisa furada em Santa Catarina foi registrado nas eleições para o senado federal em 2002.

Naquele ano, o candidato Paulinho Bornahusen do então PFL, hoje DEM, aparecia em primeiro com 25% dos votos, seguido por Leonel Pavan (PSDB) 22%, Cassildo Maldaner (PMDB) 21%, Hugo Biehl (PPB) 17% e Ideli Salvatti (PT) com 14%.

O resultado no entanto, todos conhecemos. Ideli Salvatti foi eleita com mais de 1 milhão de votos deixando Leonel Pavan em segundo. Paulinho Bornhausen amargou a quarta colocação.

Outro exemplo. No mesmo ano, na mesma eleição só que para governador, a pesquisa apontava, na vespera do pleito, o candidato José fritsch com 13% das intenções.

As urnas, no entanto mostraram um percentual de votos muito superior: 27%.

O mesmo José Fritsch na eleição de 2006 apareceia com 9% na véspera da eleição.

Na verdade, fez 14% dos votos.

Agora em 2010 não está sendo diferentes. O objetivo, parece é induzir os votos para que o pleito seja definido no primeiro turno, inflando o percentual do candidato primeiro colocado e freando os demais.

Sobre esse assunto, o vice-presidente PT/SC, Horst Doering, escreveu recentemente:

É público e notório que as pesquisas de opinião em SC, notadamente aquelas contratadas e divulgadas pelo Grupo RBS, sempre foram acintosamente manipuladas para prejudicar os candidatos do PT ao Governo e ao Senado nas eleições 1998, 2002 e 2006. E não é diferente em 2010.
Esse ano, a lógica articulada entre a tríplice aliança (DEM, PMDB, PSDB) e a grande mídia é muito evidente: criar no eleitorado catarinense a sensação de que Colombo pode vencer as eleições ao governo no primeiro turno. Para isso congelam e não mostram o crescimento da candidatura de Ideli.
Enquanto que em nossas pesquisas internas Ideli aparece com 23% dos votos, a grande mídia faz o jogo da campanha Colombo e insiste em mostrar nossa candidata na faixa dos 15%.

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