Rubens Lunge lança "A Páscoa dos Descontentes" pela Editora da UFSC

A Editora da UFSC lança o livro “A Páscoa dos Descontentes”, de Rubens Lunge, às 20h do dia 23, quinta-feira, na pizzaria San Francesco (avenida Hercílio Luz, 1.131, fone 3222-7400), em Florianópolis.
 
Este é o segundo volume de contos do autor, que preside o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina e estreou com “As Costureiras”, obra que lhe rendeu, nos anos 90, o prêmio de Escritor Revelação da Academia Catarinense de Letras.

No mesmo local e horário, haverá o coquetel de lançamento para a imprensa do Guia de Fontes da Universidade Federal de Santa Catarina, que traz informações e contatos de todos os pesquisadores da instituição. O evento tem a coordenação da EdUFSC, Sindicato dos Jornalistas (divulgação) e Agência de Comunicação da UFSC (Agecom).

Em seu livro, Rubens Lunge denuncia, com as cores da ficção, as mazelas da vida e de uma sociedade que ele, engajado como sempre foi, gostaria de ver mais solidária e tolerante. Os contos confrontam o leitor com situações-limite, nas quais aqueles que detêm o poder continuam dando as cartas e onde a injustiça – uma constante neste hemisfério de desigualdades – faz parte da rotina nas relações entre os homens e destes com o sistema estabelecido, preso a hierarquias que perpetuam práticas de espoliação e exploração dos destituídos de berço e saber.

A região de Concórdia (SC) está presente em parte dos 13 contos do livro, porque foi ali que Lunge, 51 anos, nasceu e se criou. É uma mescla de impressões da terra e sua gente com o fantástico de quadros que ficaram na memória – o trem que costeava o rio do Peixe, as estações da estrada de ferro, os fantasmas do rio Uruguai, que hoje virou um lago, por causa da hidrelétrica de Itá.

Paralelamente, emerge o ficcionista urbano, testemunha das relações turbulentas de gênero, dos dramas familiares, da dor e da miséria que acompanham a trajetória humana. Na contracapa, Rubens Lunge lança seu grito e promete não mais publicar livros de conto em papel, preferindo a poesia e a margem que ela faculta ao contato com as ruas, com as pessoas, dando sua contribuição “aos que se exaurem todos os dias e passam pela vida como só mais um dente da engrenagem (...)”.

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