Não existem jornalistas trabalhando em Rádio e TV
O Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Santa Catarina -SERT, não reconhece a existêcia de profissionais jornalistas trabalhando nas emissoras de rádio e TV do Estado. Veja matéria publicada na página do Sindiato dos Jornalistas.
Cai a mascara do SERT
O SERT (Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Santa Catarina) finalmente revelou a sua posição e negou, em ata registrada no Ministério do Trabalho, em Florianópolis, na última quarta-feira (26), a existência de jornalista nas emissoras.
Desde o início da campanha salarial, o SERT se nega a enviar proposta para convenção coletiva ao Sindicato dos Jornalistas. Na reunião de negociação, questionado pelo presidente do SJSC, Rubens Lunge, o advogado do SERT finalmente admitiu que os concessionários não querem negociar.
A resposta do advogado do SERT, Marcos Antonio Silveira, às indagações de Lunge sobre a disposição de negociação para o piso salarial, reajustes dos demais salários e cláusulas sociais para os jornalistas não saiu da primeira vez. Ele titubeou, mas pressionado a dar uma resposta, admitiu não reconhecer a existência de jornalistas nas rádios e TVs.
Diante da negativa dos concessionários de negociar a convenção para os jornalistas, a Direção do Sindicato debate o assunto na próxima reunião. O presidente do SJSC apontou que não está fora de questão denúncia à Câmara dos Deputados, uma vez que os concessionários se comprometeram a colocar no ar 5% de sua programação com jornalismo, “e quem faz jornalismo é jornalista”, definiu Lunge. Ainda estarão em pauta denúncia à OIT (Organização Internacional do Trabalho), ao Ministério do Trabalho e Ministério Público do Trabalho.
O motivo do disparate do SERT tem razão de existir na lógica patronal. O acordo assinado em janeiro deste ano com dois sindicatos de radialistas (Florianópolis e Joinville) prevê pisos com pouca diferença do salário mínimo. O maior deles, para os profissionais com registro, é de apenas R$ 640,00, para jornada de 6 horas.
Os reajustes acordados pelos sindicatos, para salários acima do piso, não passam de 2% para quem ganha mais de R$ 1.100,00. Tomando como base este salário, um radialista teve reajuste de apenas R$ 22,00 este ano, o que, convenhamos, é uma miséria. Mas isso não é tudo, porque há trabalhador de rádio e TV que ganhou bem menos do que esses R$ 22,00.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas convocou os colegas que atuam no jornalismo nas emissoras de rádio e TV para que venham juntar forças no SJSC, exigir a convenção da categoria e lutar por salários dignos para os jornalistas. “Os radialistas também podem vir”, disse Lunge, “uma categoria pode apoiar a outra na luta por salários melhores e reconhecimento da importância de suas atividades”. Fonte: SJSC
Cai a mascara do SERT
O SERT (Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Santa Catarina) finalmente revelou a sua posição e negou, em ata registrada no Ministério do Trabalho, em Florianópolis, na última quarta-feira (26), a existência de jornalista nas emissoras.
Desde o início da campanha salarial, o SERT se nega a enviar proposta para convenção coletiva ao Sindicato dos Jornalistas. Na reunião de negociação, questionado pelo presidente do SJSC, Rubens Lunge, o advogado do SERT finalmente admitiu que os concessionários não querem negociar.
A resposta do advogado do SERT, Marcos Antonio Silveira, às indagações de Lunge sobre a disposição de negociação para o piso salarial, reajustes dos demais salários e cláusulas sociais para os jornalistas não saiu da primeira vez. Ele titubeou, mas pressionado a dar uma resposta, admitiu não reconhecer a existência de jornalistas nas rádios e TVs.
Diante da negativa dos concessionários de negociar a convenção para os jornalistas, a Direção do Sindicato debate o assunto na próxima reunião. O presidente do SJSC apontou que não está fora de questão denúncia à Câmara dos Deputados, uma vez que os concessionários se comprometeram a colocar no ar 5% de sua programação com jornalismo, “e quem faz jornalismo é jornalista”, definiu Lunge. Ainda estarão em pauta denúncia à OIT (Organização Internacional do Trabalho), ao Ministério do Trabalho e Ministério Público do Trabalho.
O motivo do disparate do SERT tem razão de existir na lógica patronal. O acordo assinado em janeiro deste ano com dois sindicatos de radialistas (Florianópolis e Joinville) prevê pisos com pouca diferença do salário mínimo. O maior deles, para os profissionais com registro, é de apenas R$ 640,00, para jornada de 6 horas.
Os reajustes acordados pelos sindicatos, para salários acima do piso, não passam de 2% para quem ganha mais de R$ 1.100,00. Tomando como base este salário, um radialista teve reajuste de apenas R$ 22,00 este ano, o que, convenhamos, é uma miséria. Mas isso não é tudo, porque há trabalhador de rádio e TV que ganhou bem menos do que esses R$ 22,00.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas convocou os colegas que atuam no jornalismo nas emissoras de rádio e TV para que venham juntar forças no SJSC, exigir a convenção da categoria e lutar por salários dignos para os jornalistas. “Os radialistas também podem vir”, disse Lunge, “uma categoria pode apoiar a outra na luta por salários melhores e reconhecimento da importância de suas atividades”. Fonte: SJSC
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