Santa Catarina sedia evento nacional em defesa do SUS

 
Florianópolis vai sediar de 07 a 09 de junho no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) o IV Seminário da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde em defende o Sistema Único de Saúde - SUS público e para todos. A programação do evento discute os novos modelos de gestão e privatização do SUS, a privatização da saúde na América Latina, os planos privados de saúde e os impactos do capitalismo na saúde.
A programação do seminário contempla ainda uma reunião da Frente Nacional contra as privatizações da saúde e pelo menos 10 reuniões de comissões que discutem vários assuntos, entre eles os modelos privatizantes, o SUS e a saúde do trabalhador, o controle social e a questão da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) A programação completa está no final da matéria.

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A Frente Nacional contra a privatização da saúde é composta por diversas entidades, fóruns de saúde, movimentos sociais, sindicatos, centrais sindicais, partidos políticos e projetos universitários com o objetivo de defender o SUS público gratuito para todos com a administração direta do Estado e lutar contra a privatização da saúde.

Surgiu por conta e em torno da Ação Direta de Incontituicionalidade (ADI) contrária a lei que cria as Organizações Sociais (OS), ação esta que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 1998.

As OS funcionam a partir da abertura de edital pelos Governos Estaduais para a contratação de uma empresa privada para administrar um hospital público. Essa empresa recebe dinheiro e infraestrutura física e profissional do Estado e tem autonomia para decidir o futuro do hospital, inclusive abrir as portas para convênios privados diminuir o quadro de trabalhadores e comprar materiais sem licitação.

As OS também podem priorizar o lucro em vez da vida e deixar de lado os princípios defendidos pelo SUS, maior sistema de saúde publica do mundo e custeado com dinheiro público.

Em Santa Catarina, os trabalhadores da saúde travaram várias lutas em defesa da saúde 100% pública. Uma delas foi a garantia da administração da UFSC que administra o Hospital Universitário de não contratar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) sem um amplo debate com a comunidade que utiliza o serviço.

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