Seminário sobre filiação de não diplomados revela divergências de concepção da luta sindical
O Circulo da Palavra de abril discutiu um tema que tem sido polêmico no contexto da categoria dos jornalistas: sindicalizar ou não os não diplomados que agora estão obtendo o registro direto pelo Ministério do Trabalho.
Como se sabe, a decisão do Supremo Tribunal Federal acabou com a exigência do diploma para o exercício da profissão, e embora os jornalistas continuem lutando para retomar essa regra, não podem desconhecer toda a uma massa de trabalhadores que chega ao mercado de trabalho, atuando na função de jornalistas.
A última reunião do Conselho de Representantes da FENAJ decidiu por não filiar os não diplomados, ainda que esta não fosse uma decisão unânime. Vários sindicatos, incluindo aí o de Santa Catarina, levaram a posição de garantir a filiação, com o argumento de que o que deve prevalecer é a visão de classe.
“Os trabalhadores que entram na condição de não diplomados estão sujeitos às mesmas condições de exploração que qualquer outro colega diplomado. É dever do sindicato lutar contra isso. A formação, que também defendemos com vigor, deve ser adquirida, sem dúvida. E o sindicato pode ter um papel relevante neste processo”, diz Josemar Sehnem, vice-presidente do SJSC.
E foi para discutir com profundidade esse tema com a categoria que o Sindicato decidiu fazer o seminário sobre sindicalização. Convidou a representação da direção da Federação, Valci Zuculoto, a representação do grupo de oposição à FENAJ, o Luta Fenaj, com Caio Teixeira, e a presença do advogado do SJSC Prudente de Mello.
O debate buscou clarear as posições que hoje se confrontam no campo dos jornalistas. Como enfrentar a avalanche de não diplomados? Como atuar com empresas que contratam produtores de conteúdo, auxiliares e assistentes de conteúdo, que são, na verdade, outros nomes para a função de jornalista? Como amparar os trabalhadores que estão em condições de precariedade? Como são estas relações de trabalho com os não diplomados? Leia mais no site do SJSC. Texto Elaine Tavares
Como se sabe, a decisão do Supremo Tribunal Federal acabou com a exigência do diploma para o exercício da profissão, e embora os jornalistas continuem lutando para retomar essa regra, não podem desconhecer toda a uma massa de trabalhadores que chega ao mercado de trabalho, atuando na função de jornalistas.
A última reunião do Conselho de Representantes da FENAJ decidiu por não filiar os não diplomados, ainda que esta não fosse uma decisão unânime. Vários sindicatos, incluindo aí o de Santa Catarina, levaram a posição de garantir a filiação, com o argumento de que o que deve prevalecer é a visão de classe.
“Os trabalhadores que entram na condição de não diplomados estão sujeitos às mesmas condições de exploração que qualquer outro colega diplomado. É dever do sindicato lutar contra isso. A formação, que também defendemos com vigor, deve ser adquirida, sem dúvida. E o sindicato pode ter um papel relevante neste processo”, diz Josemar Sehnem, vice-presidente do SJSC.
E foi para discutir com profundidade esse tema com a categoria que o Sindicato decidiu fazer o seminário sobre sindicalização. Convidou a representação da direção da Federação, Valci Zuculoto, a representação do grupo de oposição à FENAJ, o Luta Fenaj, com Caio Teixeira, e a presença do advogado do SJSC Prudente de Mello.
O debate buscou clarear as posições que hoje se confrontam no campo dos jornalistas. Como enfrentar a avalanche de não diplomados? Como atuar com empresas que contratam produtores de conteúdo, auxiliares e assistentes de conteúdo, que são, na verdade, outros nomes para a função de jornalista? Como amparar os trabalhadores que estão em condições de precariedade? Como são estas relações de trabalho com os não diplomados? Leia mais no site do SJSC. Texto Elaine Tavares
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