1º de Maio

Trabalhadores de todas as categorias fazem hoje manifestação pelo dia do Trabalhador. A Praça da Alfândega foi o local escolhido. Estão programadas atividades culturais, entrega de material das entidades, coleta de assinatura nos abaixo-assinados pela Defensoria Pública e Piso Estadual e outros eventos.
Às 17h, ocorre um ato político e caminhada pelas ruas do Centro de Florianópolis. O Sindicato dos Jornalistas faz parte do grupo de entidades e estará presente nas manifestações.
O SJSC mostrará o que é a profissão de jornalista, a regulamentação profissional, defesa de formação específica para o exercício da atividade e defesa do diploma, que está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Em pauta ainda o monopólio dos meios de comunicação em Santa Catarina e os prejuízos que isso representa para a população. Abaixo o texto distribuido:

A Comunicação é bem público e deve ser controlada pela sociedade!

Os jornalistas brasileiros enfrentam mais uma onda de ataques contra a formação e a regulamentação profissional.
Desde 1938, a regulamentação da categoria afirma a necessidade de uma formação sólida para a compreensão da sociedade, assim como o ensino de técnicas e uso de equipamentos para que a sociedade receba informação ética, de qualidade e democrática.
Os ataques sofridos pela categoria pelo Poder Econômico tem sido frequentes.
O grande interesse dos grandes grupos econômicos na comunicação não é de agora, e baseia-se na máxima ‘deu no jornal, é verdade’.
É através da comunicação e da informação que se realiza o controle da sociedade.

E o jornalismo, como uma das partes mais importantes da comunicação, não fica de fora.
A notícia se transformou em produto, e do jornalista foi retirada a capacidade de aprofundar matérias, de buscar fontes diversas, enfim, de ouvir o povo, que praticamente desapareceu dos meios de comunicação.
Para um jornalismo voltado para a sociedade, o Sindicato dos Jornalistas defende a formação dos profissionais como ponto fundamental, e que os cursos ofereçam qualidade.

Também defende a regulamentação profissional, ou seja, o exercício da profissão pelos que concluíram o curso.
A isto, junta-se o controle público da comunicação.
Entendemos que a comunicação é um bem coletivo, da sociedade, e não pode e nem deve estar sob o controle dos donos das empresas e dos concessionários de rádio e TV.

Entendemos que é a população, através dos seus instrumentos coletivos, e entre eles os Conselhos Municipais de Comunicação, quem deve fazer a programação das emissoras de rádio e TV e controlar jornais, revistas e sites.
Junte-se a essas idéias!
Debata a comunicação e o jornalismo com o seu vizinho, na sua rua, no seu bairro, na sua escola! Queremos uma comunicação que ensine e eduque!
Nossas bandeiras de luta: Garantia de emprego; Salários dignos; Defesa da formação para o exercício da profissão de jornalista; Defesa da regulamentação profissional dos jornalistas; Pelo fim dos registros ’precários’ concedidos via liminar pelo Ministério do Trabalho; Controle público sobre os meios de comunicação.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sol

Crise da Economia Mundial e política de guerra contra a população no Brasil

Piso estadual de salários em SC começa a vigorar em 2010